Estudo da NASA prova que há vida fora da Terra
O especialista português em astrobiologia Francisco Carrapiço não se mostrou surpreendido com o estudo divulgado por um cientista da NASA que prova a existência de vida fora da Terra em fósseis de bactérias encontrados num fragmento de meteorito, escreve a Lusa.
É uma questão que deve ser encarada de forma natural. Agora, temos de acordar um pouco mais para saber se a forma como estes dados foram apresentados correspondem a uma realidade concreta, mas não me surpreende nada a existência desta situação, sustentou Francisco Carrapiço, professor da Faculdade de Ciência da Universidade de Lisboa.
No entanto, o especialista considerou que o estudo, publicado pela revista científica Journal of Cosmology está muito bem fundamentado e mostra de forma bastante clara a existência de estruturas fertilizadas nos meteoritos que foram estudados.
Não fico surpreendido com os resultados que apresenta, porque já era mais ou menos conhecida a existência de icnofósseis em alguns organismos nas estruturas que foram recolhidas, nomeadamente na Antárctida, acrescentou o professor, mostrando-se expectante quanto ao desenrolar da discussão em torno desta matéria.
O Journal of Cosmology abriu agora uma discussão nesta área e vamos ver no que é que dá. A existência de vida no Universo é uma questão que vem a ser encontrada e portanto não me parece nada de extraordinário isso ser real, concluiu.
O estudo é da autoria de Richard Hoover, investigador da Agência Espacial Norte-Americana, que interpreta esta sua descoberta como um indício de que a vida está distribuída de uma forma mais ampla e que não se restringe em exclusivo à Terra»
O cientista chegou a esta conclusão depois de mais de uma década dedicada a estudar um tipo de meteorito extremamente raro, encontrado em áreas remotas como Antárctida, Sibéria e Alasca, susceptível de conter vestígios de água e microrganismos terrestres e extra-terrestres.
O especialista português em astrobiologia Francisco Carrapiço não se mostrou surpreendido com o estudo divulgado por um cientista da NASA que prova a existência de vida fora da Terra em fósseis de bactérias encontrados num fragmento de meteorito, escreve a Lusa.
É uma questão que deve ser encarada de forma natural. Agora, temos de acordar um pouco mais para saber se a forma como estes dados foram apresentados correspondem a uma realidade concreta, mas não me surpreende nada a existência desta situação, sustentou Francisco Carrapiço, professor da Faculdade de Ciência da Universidade de Lisboa.
No entanto, o especialista considerou que o estudo, publicado pela revista científica Journal of Cosmology está muito bem fundamentado e mostra de forma bastante clara a existência de estruturas fertilizadas nos meteoritos que foram estudados.
Não fico surpreendido com os resultados que apresenta, porque já era mais ou menos conhecida a existência de icnofósseis em alguns organismos nas estruturas que foram recolhidas, nomeadamente na Antárctida, acrescentou o professor, mostrando-se expectante quanto ao desenrolar da discussão em torno desta matéria.
O Journal of Cosmology abriu agora uma discussão nesta área e vamos ver no que é que dá. A existência de vida no Universo é uma questão que vem a ser encontrada e portanto não me parece nada de extraordinário isso ser real, concluiu.
O estudo é da autoria de Richard Hoover, investigador da Agência Espacial Norte-Americana, que interpreta esta sua descoberta como um indício de que a vida está distribuída de uma forma mais ampla e que não se restringe em exclusivo à Terra»
O cientista chegou a esta conclusão depois de mais de uma década dedicada a estudar um tipo de meteorito extremamente raro, encontrado em áreas remotas como Antárctida, Sibéria e Alasca, susceptível de conter vestígios de água e microrganismos terrestres e extra-terrestres.